Crítica: Missão: Impossível – Acerto De Contas – Parte 1

O filme chega aos cinemas como o penúltimo capítulo de uma saga que fez com que Tom Cruise se superasse cada vez mais nas cenas de perigo, fosse escalando uma montanha ou um arranha-céu em Dubai, ficando 6 minutos debaixo d’água, voando pendurado na lateral de um avião, pilotando helicoptero e agora saltando em um penhasco em uma moto e sobrevoando de Paraquedas. O ator que completou recentemente 61 anos de idade, sempre enfatizou querer realizar as cenas de ação, mas para conseguir com precisão ele começou a produzir seus filmes, pois em filmes anteriores, havia muita preocupação para que ele não se machucasse, um diretor que entrou em acordo com Tom Cruise foi Steven Spielberg, que escolheu as cenas perigosas, que ele iria atuar, pois o o diretor alegou que não conseguiria dormir a noite sabendo que estava arriscando a vida do astro.

Acerto de Contas chega como uma reflexão na vida do agente Ethan Hunt, se tudo que ele fez no passado valeu ou não a pena, para proteger vidas. Pois a vida dele se compara com a do agente Jack Bauer do seriado 24 Horas, eles tentaram se afastar dessa vida, para terem vidas normais, mas acabam se vendo obrigados a voltar a atuar em nome do governo, pois não ha quem possa realizar esse trabalho, o que lembra um pouco a filosofia de John McClane dos filmes Duro de Matar, pois ele diz que quando você vira Heroi, realiza muitas refeições sozinho, leva-se tiros, ganha-se um tapinha nas costas, e ninguém quer esse trabalho, mas se houvesse uma outra pessoa para fazer, seria um prazer entregar-lhe o titulo de Heroi.

Como não poderia ser diferente o filme possui alguns easter eggs como: a cena no trem(que nos leva ao primeiro filme com um trem) e com direito a luta no teto do trem, em um determinado momento Ethan Hunt faz aparecer um objeto em sua mão como se fosse magica, ele realizou o mesmo ao fazer um disquete aparecer em sua mão no primeiro filme, quando os diretores de agências do governo se reuniram para debater problemas, na parede aparece uma foto de Erika Sloane(Angela Basset) que era a diretora da CIA no sexto filme, esses são alguns dos easter eggs.

A pegada do filme consegue dar um toque de uma mistura dos filmes Matrix Reloaded com Vingadores: Era de Ultron, uma chave que pode abrir um tipo de caixa de pandora e uma Inteligência Artificial que evoluiu para algo mais e ficou pior do que o esperado, porém algo poderia ter sido acrescentado uma cena pós-créditos, que não ocorreu, pois para já deixar a ansiedade para o próximo filme, nisso Matrix Reloaded soube fazer, pois havia um trailer do filme seguinte após os créditos.

Nota para o filme 9