Crítica do filme: ‘Elementos’, da Disney Pixar

A nova animação da Pixar Elementos chega aos cinemas com uma historia de um amor impossível, entre uma mulher de Fogo e um homem de água, algo que acaba ficando muito óbvio para o expectador. A jovem Faísca filha de imigrantes, tem seu destino traçado para cuidar da loja da família quando estiver pronta, mas seu caminho cruza com o do fiscal Gota que tenta ajuda-lá a impedir que encerrem os negócios por causa de problemas no estabelecimento.

Tentando repetir a receita de Divertidamente, Elementos tenta, mas chega a ficar arrastado em alguns momentos, como ficou Soul, dentre outras animações da Pixar. A lição principal que cada elemento sozinho não consegue viver sem o equilibrio de todos, chega a ser captada, mas acaba sendo feito de uma maneira forçada com frases de efeito que conseguem marcar o filme que são: Ninguém deve dizer o que você deve ou não deve fazer(referindo a seus pais te obrigando a seguir um caminho) e Não temos a eternidade para dizer o que sentimos para outra pessoa.

O famoso dilema de não quero decepcionar minha família, porém não quero ser infeliz não tentando seguir o que tenho desejo de fazer, acaba arremetendo ao caminho que traçaram para os filhos, mas sem deixar eles descobrirem o que de fato querem fazer. Seria como mencionar outra animação pouco expressiva que foi Wall – E, que tinha o romance do robo protagonista com a andróide EVA, o que chega a ser o famoso clichê que não tenta sair do diferencial para que cada novidade tente estar com algo inovador.

Lamentavelmente ao final dos créditos nenhuma cena, o que sai um pouco do que estamos acostumados a ver nesse tipo de filme.

Nota para o filme: 8