Crítica de filme: TOP GUN MAVERICK

36 Anos de espera e finalmente chega aos cinemas “Top Gun Maverick”, um filme que causa muita ansiedade para ver que foi conseguido não estragar essa obra de arte.

Tom Cruise traz sua genialidade de volta para o filme que o consagrou para o estrelato como um dos atores mais versáteis e prontos para a ação, literalmente, pois o ator sempre gosta de realizar suas cenas de ação. Em uma entrevista ele revelou que quando as pessoas vão ao cinema para vê-lo, esperam ver ele mesmo nas cenas de impacto.

Na história, Pete Maverick Mitchell ainda atua na marinha, mas sem ter sido promovido a uma patente mais alta pelos seus anos de serviço, e em sua nova missão ele deve ensinar os pilotos da nova geração a realizar uma missão impossível. Algo que com certeza foi muito respeitado e mantido para esse filme foi manter um pouco da trilha sonora que consagrou essa obra-prima dos anos 80, a música atravessou gerações e consegue ser lembrada atualmente. Assim como não deixar de ter um personagem impactante com sua pequena partipação devido as suas limitações, como vem a ser o caso de Val Kilmer (que trata um câncer na garganta), dando vida ao personagem Iceman.


Uma mudança ou uma transformção que poderia ter sido esperada para Maverick, e ocorreu, foi ele ter interesse amoroso em mulheres de sua faixa etária, como a atriz Jennifer Connely (51 anos), que para Tom Cruise (59 anos), poderia ser dito que Pete Mitchell aceitou que o tempo passou para ele, em um dos momentos do filme ele foi chamado do Tio (“Pops”, que pode significar “velhote” também).

Algo que deixou um pouco a desejar seria ver alguns dos atores que integravam o filme de 1986, como Tim Robbins e Adrian Pasdar, atores que ainda atuam atualmente, pois a personagem da atriz Meg Ryan teve justificada a sua ‘não aparição’, assim como a do diretor do primeiro filme, Tony Scott (falecido em 2013), que recebe uma menção honrosa nos créditos.

As cenas de acrobacias aéreas foram praticamente perfeitas, nos anos 80 haviam limitações, e mesmo para a época, foram memoráveis. E nos dias de hoje com o avanço da tecnologia e com a questão dos drones, pode se dizer que o filme evoluiu com uma boa sutileza. A fotografia consegue dar aquele charme que o filme merece com seu toque de ter o momento super do filme e conseguindo estar a margem do que seria esperado.

por: Rogerio Fidalgo
NOTA PARA O FILME : 10