por Rogerio Fidalgo
Quando falamos de cinema, nem sempre o público em geral e a crítica se entendem. Casos, como Venom (2018), isso ocorre. O filme do vilão do Homem-Aranha teve média de 30% nas análises da critica no Rotten Tomatoes, contra 81% de aprovação dos espectadores. Ainda que as opiniões profissionais tenham apontado uma obra ruim, o público encontrou um blockbuster divertido e despretensioso. Tentando seguir a mesma receita Venom: Tempo de Carnificina(no original seria Venom: Tempo de Carnificina) chega para tentar mostrar como caminha o relacionamento do simbionte com seu hospedeiro Eddie Brock, que vem a ser o oposto do assassino condenado a morte Cletus Kasady, o dono do simbionte Carnificina.
A direção desse longa vem de uma pessoa muito conhecida, ninguém menos que Andy Serkis, que ficou famoso por dar vida ao Gollum da franquia Senhor dos Aneis. Ele conseguiu manter o humor ao estilo bem firme, maluco e forte no filme, mas ao decorrer a historia se perde em alguns momentos adiante. Tom Hardy(Eddie Brock) consegue manter sua boa atuação e Woody Harrelson(Cletus Kasady) eleva o sadismo de seu personagem ao extremo.
Ao comparar os filmes com as HQs, não há exageros mais fortes, pois as hqs tiveram seu climax, que não se consegue colocar tudo no cinema, a menos que seja feito um filme corte do diretor, como Zack Snyder fez com Liga da Justiça, que teve 240 minutos. Quem sabe essa vire uma moda dos filmes baseados em hqs.
A famosa receita de sucesso de cena pós-créditos, aparece e surpreende com um grande choque a todos que a assistirem, e com certeza vai deixar todo mundo chocado.
Nota para o filme 8
