“Somos História do Funk” lota a quadra da Beija Flor e bate recorde de público

Mais uma edição do projeto “Somos História do Funk” foi realizada e novamente com maestria, sucesso absoluto de público e organização.

Idealizado e projetado pelos empresários Reginaldo Hermínio da equipe de som Curtisom Rio, Tojão da equipe Espião Shock de Monstro e pelo Dj Napô o evento que aconteceu neste domingo, 07/11, na quadra da escola de samba Beija Flor de Nilópolis , fez o público embarcar na magia dos grandes tempos de bailes funk de clube com direito a muito passinho e um funk antigo da melhor qualidade.

Dj Napô
Dj Napô

Sem brigas e em um ambiente totalmente familiar, curtindo numa boa com sua família, todo o publico presente curtiram um show fantástico da dupla William e Duda, da bonequinha do funk, Mc Cacau que levou sua família, cantou e encantou com seus hits de sucesso e finalizou com um grandioso show do Mc Mascote que fez uma belíssima homenagem a atriz Daniella Perez,morta em dezembro de 1992.

O ritmo que muito já sofreu preconceito da sociedade , hoje é o movimento cultural que mais emprega pessoas das comunidades e por anos os funkeiros tiveram que lidar com a marginalização de seus trabalhos, a falta de oportunidade e o racismo. O funk tornou-se renda para muitas famílias e tem mudado a vida de muitos.
Engana-se quem pensa que funk é só batida, dança e “sacanagem”. O Funk também é luta, resistência e forma de protesto por todos aqueles que são parte de uma sociedade.
Por trás do sucesso de um funkeiro há uma história de luta, de vitórias e de resistência. Por trás de cada batida, refrão e coreografia, há alguém que, por meio de seu trabalho representa toda uma comunidade.
Você pode até não gostar de funk, mas é inegável que a batida seja contagiante.

O Funk é cultura, SIM! e nós SOMOS HISTÓRIA DO FUNK

O evento foi premiado pela Secretaria de Cultura do Estado no Edital Retomada Cultural RJ – Lei Aldir Blanc.