O Presídio Santo Expedito em Bangu, velho conhecido de advogados, familiares e detentos por seu histórico de maus tratos e torturas, tendo tido seu caso mais emblemático no ano passado quando a interna Vanuza Cruz foi agredida fisicamente por agentes e a administração penitenciária do presídio foi toda substituída, é novamente palco de mais uma atrocidade, desta vez, vitimando a interna Priscila Martins Gonçalves, que é originária do Pará e foi presa no Rio de Janeiro por suspeita de homicídio, contudo, importante lembrar, que diferentemente de outros presídios, o Santo Expedito é uma cadeia feminina que acautela apenas sumariamente, ou seja, não são sentenciadas e nenhuma prova pode ainda ser apresentada em juízo.
A interna Priscila foi jogada na ala de isolamento do presídio, um local comparável a solitária, encontra-se privada de itens básicos de higiene e alimentação, desde que foi presa a mais de 20 dias se mantém apenas com uma única peça de roupa íntima. A Direção do Presídio se recusou a receber o advogado, o mesmo vem tentando ao menos que a interna tenha direito a seus itens básicos de higiene pessoal e possa sair do isolamento, local destinado apenas a presas que cometeram infração disciplinar.
O Presídio Santo Expedito tem farto histórico de relatos de maus tratos com presas, parentes de internas e falta de receptividade com advogados, sendo sempre palco de novos acontecimentos que estremecem o conceito de humanidade. O advogado da interna relata que está tomando as providências cabíveis e irá acionar a Comissão de Direitos Humanos bem como ingressará com representação criminal em face da instituição no caso de sua cliente contrair qualquer enfermidade derivada dos maus tratos ou que venha a sofrer agressões por parte das agentes.
Foto: Reprodução Internet
* O texto não reflete a opinião pessoal dos colaboradores desse portal, trazendo apenas a divulgação do conteúdo.
* O texto não reflete a opinião pessoal dos colaboradores desse portal, trazendo apenas a divulgação do conteúdo.