Modelo, atriz, musa de bateria, coreógrafa de sua própria academia e bailarina. Características que definem a personalidade e o talento de Paula Santos. Formada em Jazz pelo Sindicato dos Profissionais de Dança do Rio de Janeiro, a jovem de 26 anos, traz em sua trajetória experiências marcantes, dentro e fora da televisão brasileira. Momentos, sem dúvidas, inesquecíveis.
- Como surgiu a sua paixão pela dança? O que lhe motivou?
Veio desde o ventre de minha mãe. Na verdade, a minha avó sempre teve o sonho de colocar a mamãe nas aulas de dança, mas na época, não tinha condições. Então, esse sonho se realizou em mim. Acredito que elas não imaginavam que eu viveria tanto esse sonho. Risos. Já a minha maior motivação sempre foi e sempre será a minha avó, dona Marlene, que era uma mulher forte, guerreira e que confiava muito em mim e no meu potencial. Hoje, ela não se encontra mais entre nós, mas a minha dança continua sendo pra ela, como forma de agradecimento e como uma linda homenagem por sempre ter acreditado e investido tanto em mim.
- Você tem algum estilo musical preferido? Se sim, qual?
O jazz sempre foi minha maior paixão. Mas confesso que no momento, eu estou tendo um amor incondicional pelo samba, que para mim é liberdade, é originalidade, é raiz. Estou amando me aprofundar e viver mais esse estilo.
- Fale um pouco sobre o Centro Artístico Paula Santos
Mais conhecido como CAPS, é a realização de um sonho que eu pude viver ao lado do meu irmão, Paulo Santos. Criamos uma academia de dança e luta em 2013 e, atuamos e fomos felizes por longos cinco anos. Caps, era e continuará sendo uma linda família. Somos mais que um grupo de dança. Somos união, paixão, garra, empatia, coragem, diversão, verdade. Com o tempo, a vida nos separou. Hoje em dia eu moro em São Paulo, por conta do Ballet do Faustão e meu irmão, construiu uma família na França e com isso não estamos mais com o espaço em funcionamento. No entanto, o que criamos lá, ficará para sempre em nossos corações.
- O que mais aprendeu na Dança dos Famosos (2020)?
Aprendi que com foco, coragem e determinação, você chega aonde deseja ir. Em meu primeiro ano de Dança dos Famosos, 2020, cheguei à semifinal e foi mágico viver essa experiência única e inesquecível.
- Qual a sua maior barreira na carreira?
Infelizmente, o racismo me tira de lugares que tenho certeza que eu teria potencial e capacidade para estar. Mas a cor da pele ainda vale muito na área e no país em que vivemos. Triste realidade!
- Qual a sua maior referência?
Minha referência sempre virá de mulheres pretas, humildes, de personalidade e com caráter, que alcançaram lugares altos com a sua arte e simplicidade. Na minha opinião, não há referência maior que essa.
- Quais dicas você daria para quem quer viver da dança?
Constância é a palavra! Tudo na vida é a constância e a regularidade. Se tiver isso, terá tudo! Além disso, minhas dicas são: cuide da dança de vocês, do perfil, do corpo, do sorriso. Façam aulas, se aperfeiçoem. Se não estiver pronta, haverá outra preparada para ocupar o seu lugar.
- Faustão na Band e você fazendo parte do Ballet. Quais as expectativas?
As maiores possíveis! Estar ao lado do maior comunicador da televisão brasileira já é algo enriquecedor. Agora, estar com Faustão em outra emissora e poder fazer parte desse momento histórico em uma casa nova, com um novo formato, será algo mágico, único e mega especial.
Não vejo a hora de começarmos! Vai ser lindo!