Por: Dr Victor Lunau
O cisto sebáceo (conhecido também como cisto epidérmico, nome mais correto) caracteriza-se como um nódulo de tamanho variável, único ou múltiplo, de coloração da pele normal, esbranquiçados ou amarelados. A consistência pode ser dura, elástica, às vezes, com flutuação quando inflamado. Em alguns cistos observam-se um ponto central representando uma obstrução da unidade pilosebáceo que, à expressão elimina um material esbranquiçado (queratina). Esses cistos são benignos e podem aparecer em qualquer região do corpo, sendo mais comuns na face, no pescoço e no tronco. Os cistos traumáticos são mais frequentes nas palmas, plantas e nádegas. Os cistos são encontrados em adultos em ambos os sexos. Algumas doenças genéticas podem acompanhar estes tipos de cistos.
Não apresentam sintomas, exceto quando se inflamam podem acompanhar-se de dor no local.
Eles surgem da proliferação de células da pele produtoras de queratina dentro da derme. Podem originar-se da oclusão do folículo pilosebáceo, implantação de células da epiderme em locais mais profundos da pele por trauma ou a partir de células que desprendem das fendas embrionárias. Os cistos podem ocorrer inflamação secundária tornando-se dolorosos e avermelhados.
O tratamento definitivo é cirúrgico com anestesia local para a retirada do cisto e da cápsula e sutura com fio mononylon. A recidiva pode acontecer se a cápsula não for retirada por completo. Se ocorrer inflamação e dor a drenagem é indicada. Quando apresentar infecção bacteriana a antibioticoterapia oral pode ser indicada. A injeção de Corticosteroide (cortisona) dentro do cisto pode diminuir o tamanho, prevenir a inflamação e dor.
Os cistos tem crescimento lento, assintomático não sendo possível diminuir a sua progressão, mas podemos ajudar a prevenir a formação de cicatrizes e infecções adotando algumas medidas simples, como:
• Não espremer o cisto. Consultar o médico para orientação
• Colocar compressa quente quando inflamado pode ajudar a diminuir a dor e a eliminar o material purulento.