Objetivo é a construção de um processo robusto – conceitualmente e tecnicamente – para trazer credibilidade para esse tipo de cálculo que será chave para remuneração do serviço
A KPMG acaba de finalizar um projeto com a Salus de definição das melhores métricas e implementação de uma metodologia inovadora para valoração de serviços ambientais das áreas localizada na Amazônia (Ativo ambiental/ carbono estocado). O principal objetivo foi a construção de um processo robusto -conceitualmente e tecnicamente- para trazer credibilidade para esse tipo de cálculo que será chave para remuneração do serviço, inclusive através da emissão e comercialização de CPR (Cédula de Produto Rural) Verdes.
A metodologia desenvolvida pela Unesp a ser utilizada nas propriedades identificadas pela Salus foi validada tecnicamente pela KPMG que estruturou uma abordagem em dois eixos: visão unificada das atividades, riscos e controles; avaliação profunda da situação legal das propriedades candidatas. Essa abordagem permitiu trazer clareza para os interessados, possibilitando a decisão mais rápida de prosseguimento ou não do processo.
“Todos os envolvidos estão convencidos que esse é apenas o início de uma nova fase na valoração dos serviços ambientais no Brasil. A próxima década será marcada pelo desenvolvimento de metodologias que demonstrem que é possível contabilizar- pelo menos em parte – os infinitos benefícios que os ecossistemas íntegros prestam para a humanidade e para o desenvolvimento socioeconômico. Não há economia saudável em ambiente instável, quando. Ao podemos contar com recursos naturais de forma regular e constante, como o ar que respiramos e as chuvas que precisamos”, afirma a sócia líder de ESG da KPMG no Brasil e América do Sul, Nelmara Arbex.
Fonte: Uagro